A Fundação Rockefeller criou um programa que pretende antecipar o fechamento de usinas de carvão em países em desenvolvimento, utilizando recursos por meio de créditos de carbono.

O primeiro projeto deve ser a usina SLTEC (Imagem de Usina de Carvão ilustrativa)
O primeiro projeto deve ser a usina SLTEC (Imagem de Usina de Carvão ilustrativa)

A Fundação Rockefeller lançou um programa para acelerar o fechamento de usinas a carvão em países em desenvolvimento usando créditos de carbono. A meta é assinar 60 projetos até 2030 para desativar usinas antes do previsto e substituí-las por fontes de energia limpa.

Desse modo, a iniciativa chamada CCCI, teve sua metodologia aprovada e define como calcular as reduções de emissões para gerar créditos de carbono.

Nesse sentido, o primeiro projeto deve ser a usina SLTEC, nas Filipinas, que pode fechar até o próximo ano. A receita dos créditos será usada para compensar perdas financeiras, apoiar o armazenamento de energia e proteger os trabalhadores e comunidades locais.

Saiba mais: Créditos de Carbono de Alta Integridade

A Fundação acredita que essa iniciativa pode atrair até US$ 110 bilhões em investimentos públicos e privados.

Apesar do apoio os grupos ambientais levantaram preocupações sobre o risco de financiar usinas que já seriam fechadas por falta de viabilidade. E para tentar evitar isso o programa vai aceitar apenas projetos de empresas ou países que tenham se comprometido a não construir novas usinas a carvão.

Mesmo com desafios, os idealizadores acreditam que o plano pode acelerar a transição energética de forma real.

“O risco disso é como você determina que não está dando financiamento para algo que era um ativo encalhado, que não seria viável no futuro?” disse Jonathan Crook, do Carbon Market Watch , um grupo de pesquisa. “É claro que precisamos administrar a percepção, o que reconhecidamente não é bom, mas olhamos para a substância, e essa é realmente a equação aqui”, disse ele.

Saiba mais: Queda no Valor de Mercado nos Créditos de Carbono

Mercado de Carbono: O Papel da BR Arbo

Analisando tudo quefoi dito, o projeto Mejuruá, da BR ARBO mostra que preservar a floresta amazônica pode ajudar muito no combate às mudanças climáticas. Protegendo a natureza, o projeto evita o desmatamento, reduz a poluição e ainda gera créditos de carbono, que podem ser vendidos para financiar novas ações ambientais. Assim, ele apoia um jeito mais equilibrado e sustentável de cuidar do planeta.