A Indonésia está avançando na formalização de novos Acordos de Reconhecimento Mútuo (ARM) para o comércio de carbono, com destaque para a Noruega, cuja negociação está em estágio final.

O ministro do Meio Ambiente, Hanif Faisol Nurofiq, declarou que o acordo poderá ser assinado dentro de uma a duas semanas. Essa iniciativa amplia o atual modelo já implementado com o Japão e tem como principal obejtivo consolidar a posição da Indonésia no mercado internacional de créditos de carbono.
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O governo indonésio também busca firmar acordos semelhantes com países como Coreia do Sul e Dinamarca, além de ser aproximar de suas práticas aos padrões internacionais por meio de parcerias com certificadoras como Gold Standard, VERRA e Plan Vivo.
O comércio de carbono é visto como peça central na implementação do Valor Econômico de Carbono (NEK), estratégia nacional que apoia o cumprimento das metas climáticas estabelecidas na Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do país, conforme o Acordo de Paris.
Diferentemente de outros países que focam apenas no setor energético a Indonésia planeja aproveitar seus ecossistemas naturais, como florestas tropicais, manguezais e turfeiras, como sumidouros de carbono.
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O modelo MRA com base no Artigo 6.2 do Acordo de Paris, garantindo a troca de resultados de mitigação (ITMOs) com reconhecimento mútuo entre os sistemas nacionais de créditos de carbono.
A Importância do Mercado de Carbono – Br Arbo
Dessa forma, é valido analisar que Projetos como Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem metas sustentáveis e contribuem para o mercado de créditos de carbono global ao preservar ecossistemas.