Em 2024, os incêndios na Amazônia e no Pantanal chegaram a níveis alarmantes, sendo considerados os piores dos últimos 20 anos, segundo o observatório europeu Copernicus.

O número de focos de incêndio registrados até setembro deste ano foi “fora do comum”, elevando as emissões de carbono para 183 megatoneladas.

Especialistas alertam que, se as atuais tendências continuarem, o Brasil poderá enfrentar um cenário ainda mais preocupante em termos de destruição ambiental e aumento das emissões de gases de efeito estufa.

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Aumento de emissões e impactos ambientais

O observatório Copernicus destaca que as emissões de carbono em 2024 estão seguindo um padrão semelhante ao ano recorde de 2007, quando o Brasil enfrentou uma de suas piores crises ambientais.

O aumento das queimadas está diretamente relacionado a fatores como desmatamento, mudanças climáticas e a prática de queimadas ilegais, que continuam sendo uma das principais causas da destruição das florestas e savanas no país.

Além de destruir grandes áreas de vegetação, os incêndios têm consequências devastadoras para a biodiversidade.

Prejudicando espécies de fauna e flora e colocando em risco comunidades locais.

No Pantanal, por exemplo, que é um dos biomas mais ricos em diversidade, a vida selvagem sofre com a perda de habitat e a falta de recursos.

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Medidas de combate e reflorestamento: BR ARBO

O combate às queimadas exige uma resposta coordenada entre órgãos ambientais e governos locais, além de investimentos em tecnologia e monitoramento.

Programas de reflorestamento e iniciativas de captura de carbono, como o Projeto Mejuruá, ganham relevância nesse cenário.

O projeto da BR ARBO, localizado na Amazônia, tem como objetivo promover o reflorestamento de áreas degradadas e gerar créditos de carbono.

Atuando diretamente na mitigação das emissões e na recuperação da floresta, sendo uma peça fundamental no combate às mudanças climáticas e à preservação do bioma amazônico.

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Por Ana Carolina Ávila