Recentemente, o supertufão Yagi, o segundo ciclone tropical mais poderoso de 2024, trouxe danos significativos à infraestrutura no Sudeste Asiático, especialmente em parques de energia eólica.
Com ventos de até 245 km/h, o tufão afetou um parque eólico em modernização e uma base de lançamento de foguetes. Destacando os desafios climáticos enfrentados por essas regiões.

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Energia Eólica e o Desafio dos Tufões
A China, um dos líderes globais em energia renovável, tem investido significativamente em parques eólicos, mesmo diante de ameaças como tufões.
O parque eólico atingido pelo Yagi estava passando por uma fase de modernização. Substituindo 32 pequenas turbinas por 16 turbinas maiores e mais eficientes, projetadas para resistir a ventos extremos.
Esse é um passo estratégico na descarbonização do país, que busca reduzir sua dependência de combustíveis fósseis.
A empresa Mingyang Smart Energy, um dos maiores fabricantes de turbinas eólicas da China, relatou que sua maior turbina flutuante, a OceanX, resistiu com sucesso aos ventos de até 223 km/h causados pelo Yagi.
A turbina OceanX foi projetada para suportar até 287 km/h, demonstrando a crescente robustez da tecnologia frente a condições climáticas extremas.
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Lições entre energia eólica e Projeto Mejuruá
O exemplo chinês oferece lições importantes para iniciativas como o Projeto Mejuruá, da BR ARBO, focado no reflorestamento da Amazônia e na comercialização de créditos de carbono.
Assim como a China busca adaptar suas infraestruturas renováveis às mudanças climáticas, o Projeto Mejuruá também visa promover práticas resilientes ao clima.
A restauração de áreas florestais no Amazonas contribui diretamente para a mitigação dos impactos das mudanças climáticas globais. Enquanto fortalece o papel estratégico do Brasil no mercado de créditos de carbono.
Esse tipo de abordagem integrada entre sustentabilidade e resiliência é essencial para que projetos como o Mejuruá possam gerar impactos positivos duradouros.
Por Ana Carolina Ávila