O Centro África-China para Políticas e Aconselhamento (ACCPA), com o apoio da Fundação Africana para o Clima (ACF), realizou em Acra um workshop de alto nível para promover finanças verdes em Gana.

Esse encontro acabou reunindo representantes do governo, setor financeiro e empresas privadas, com o objetivo de alinhar investimentos às metas de desenvolvimento sustentável do país, dentro da Aliança Sino-Africana de Finanças Verdes (SAGFA).
E foi Intitulado com o nome de “Finanças verdes e industrialização sustentável de Gana”, o evento abordou como os recursos financeiros podem apoiar uma economia mais resiliente e de baixo carbono. Durante o workshop especialistas discutiram o papel estratégico das finanças na transição industrial de Gana.
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Foram analisadas lacunas nas políticas públicas e identificadas oportunidades para atrair investimentos verdes. Três grupos principais como formuladores de políticas, instituições financeiras e empresas trabalharam juntos para criar soluções práticas que reduzam riscos e incentivem projetos sustentáveis, com forte presença de instituições como o Banco de Gana, a SEC e o Banco Mundial.
Um dos temas centrais do encontro foi a preparação de Gana para receber investimentos verdes, integrando critérios ESG (ambientais, sociais e de governança) às decisões financeiras.
A capacitação e o desenvolvimento de instrumentos como títulos verdes e parcerias público-privadas foram debatidos como formas de impulsionar setores estratégicos como energia limpa, agricultura sustentável e manufatura circular.
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O evento terminou com um chamado à ação por maior coordenação regulatória e fortalecimento institucional. A cooperação entre China e África foi destacada como essencial para destravar financiamento climático de longo prazo.
Nesse ínterim, o encontro reforçou que finanças verdes não são apenas uma meta ambiental, mas uma via concreta para o crescimento sustentável e inclusivo, trazendo uma lição não somente regional mas globalizada.
“A agenda das finanças verdes vai além da responsabilidade ambiental — trata-se de transformação econômica, resiliência nacional e equidade geracional”, disse Paul Frimpong , Diretor Executivo da ACCPA. “Por meio de parcerias como esta, podemos transformar as finanças em uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento sustentável.”
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Desse modo, é valido analisar que Projetos como Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem metas sustentáveis e contribuem para o mercado de créditos de carbono global ao preservar ecossistemas.