O Governo do Pará lançou a primeira concessão para reflorestamento com uso de créditos de carbono no Brasil.

Governo do Pará e Systemica assinam primeira concessão para reflorestamento no Brasil com uso de créditos de carbono

O que seria está concessão?

Seria uma espécie de permissão ou autorização dada pelo governo para que uma entidade privada, como uma empresa, explore e gerencie um serviço ou bem público por um período determinado, que neste caso vem está acontecendo com o Governo do Pará e a empresa Systemica.

Saiba mais: Taxas Globais de Desmatamento continuam a Alarmar

Sobre o reflorestamento:

O projeto envolve órgãos estaduais como a Secretaria de Meio Ambiente , o Instituto de Desenvolvimento Florestal e Biodiversidade e o Instituto de Terras do Pará. E juntos realizaram uma cerimônia que teve a presença de Nilson Pinto, presidente do Ideflor, Ualame Machado, secretário de Segurança Pública e Bruno Kono que é o presidente do Iterpa.

Essa área concedida tem 10.300 hectares e fica dentro da Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu, em Altamira . Essa região foi desmatada ilegalmente e agora será recuperada com ajuda da iniciativa privada. O projeto tem duração prevista de até 40 anos.

A meta é reflorestar o local, recuperar a vegetação nativa e capturar cerca de 3,7 milhões de toneladas de carbono (o que equivale a 330 mil voos ao redor da Terra, segundo os dados apresentados pelo governo). Além disso essa iniciativa deve gerar cerca de dois mil empregos diretos na região.

Esse projeto reforça o compromisso do estado com a redução do desmatamento pois de acordo com o sistema Prodes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais , “entre julho de 2023 e agosto de 2024, o Pará reduziu o desmatamento em 28,4%. E ainda mais o Inpe disse que em junho de 2024 o estado registrou a maior redução nos alertas de desmatamento para esse mês desde 2019 com queda de 41%.

Saiba mais: Investimento de US$ 25 Mi em Remoção de Carbono

Projeto Mejuruá: Compromisso com o Meio Ambiente

O Projeto Mejuruá é um projeto que acontece na regiao da floresta amazônica, e ele é financiado pelo empresário Gaetano Buglisi. Ele tem como principal pilar a conservação da floresta e a geração de créditos de carbono a partir da proteção de áreas nativas no estado. Com isso ele além de fortalecer a economia local ele ajuda com soluções climáticas.