Na última sexta-feira (24), o grupo de trabalho de pesquisa e inovação do G20, que reúne as maiores economias do mundo, aprovou uma proposta para um edital internacional de pesquisa sobre a Amazônia e outras florestas tropicais.
O próximo encontro do grupo será em Manaus em setembro.

Osvaldo Moraes, secretário substituto de políticas e programas estratégicos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e chefe da delegação brasileira no grupo de trabalho, enfatizou os avanços nas propostas apresentadas pela presidência brasileira do G20.
A fim de enfrentar grandes desafios do século XXI, como pandemias e mudanças climáticas, Moraes afirma que a inovação aberta e a cooperação internacional são essenciais.
No Brasil, os ministros de ciência e tecnologia do G20 estarão reunidos para discutir os resultados dessas reuniões.
Moraes enfatizou que esses produtos específicos serão úteis para ações futuras do governo.
Contribuições relacionadas à pesquisa e inovação na Amazônia
De acordo com Carlos Matsumoto, chefe da assessoria especial de assuntos internacionais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o G20, tem uma posição privilegiada para fornecer grandes contribuições em pesquisa e inovação sobre biomas como a Amazônia.
O objetivo da iniciativa é unir os esforços daqueles que compartilham o objetivo comum de obter conhecimento científico e inovação sobre florestas tropicais.
Além disso, os delegados do fórum trabalharam para desenvolver uma estratégia de inovação aberta e estabelecer uma plataforma que promova a diversidade e a inclusão.
Essa plataforma tem como objetivo sistematizar e agregar dados de políticas públicas relacionados à diversidade e inclusão na ciência, tecnologia e inovação, tomando em consideração fatores como gênero, raça, orientação sexual e classe social.
De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o grupo está trabalhando em conjunto com o Belmont Forum para chegar a um acordo sobre o lançamento de uma consulta pública internacional.
O objetivo é fornecer financiamento para iniciativas de pesquisa e inovação centradas em três eixos principais:
- Reduzir o desmatamento
- A ciência do clima
- Justiça e gestão ambiental
Efeitos da medida para a Amazônia
Este edital internacional é um grande passo em direção à pesquisa colaborativa sobre a Amazônia, um bioma essencial para o equilíbrio climático mundial.
A reunião em Manaus enfatiza a importância de as comunidades locais e internacionais trabalharem juntas para preservar e estudar esse ecossistema vital.
Projetos como o Mejuruá, liderado por Gaetano Buglisi, podem se beneficiar com o aumento pela preocupação em conservação da floresta.
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Por Ana Carolina Ávila