Relatórios do WWF mostram que bancos da África e América Latina estão atrás dos asiáticos na integração de critérios ESG, especialmente em questões como clima e biodiversidade

O relatório inaugural da SUSBA na África avaliou 25 bancos em Camarões, Gabão, Quênia, Namíbia, África do Sul, Tanzânia, República Democrática do Congo e Zâmbia
O relatório inaugural da SUSBA na África avaliou 25 bancos em Camarões, Gabão, Quênia, Namíbia, África do Sul, Tanzânia, República Democrática do Congo e Zâmbia

Apesar de ter uma maior conscientização e algumas iniciativas políticas em andamento, ainda existem grandes lacunas na implementação prática de medidas sustentáveis.

Por exemplo, a falta de integração ESG nos modelos de negócio e de transparência nas divulgações representa um risco gigante para a estabilidade econômica de longo prazo e pode limitar o acesso a investimentos.

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Mas estes relatórios também apontam que esses bancos estão em um ponto decisivo, eles tem potencial para liderar a transição para economias verdes e resilientes, desde que alinhem seus fluxos financeiros com as metas globais de clima, biodiversidade e desenvolvimento sustentável.

Na América Latina, embora 96% dos bancos ofereçam produtos verdes poucos adotam políticas ESG robustas ou divulgam riscos climáticos. Apenas 9% têm metas de zero líquido e nenhum exige compromissos de não desmatamento. A divulgação é irregular e o financiamento da natureza é negligenciado.

A avaliação SUSBA de 2024 do WWF revelou avanços significativos nos bancos asiáticos, com mais de 50% implementando políticas ESG. Quase 40% estabeleceram metas de zero emissões líquidas, e 60% reconhecem os riscos ambientais. Além disso, 41% adotaram a estrutura de relatórios TNFD.

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“Este é um alerta para a sustentabilidade para os bancos na África e na América Latina. Eles precisam trabalhar com reguladores e supervisores financeiros para acelerar a transição para uma economia global com zero emissões líquidas e positiva para a natureza”, disse Aaron Vermeulen. Líder Global da Prática de Finanças do WWF.

Br Arbo: Sustentabilidade é um compromisso com o meio ambiente

Nesse ínterim, é valido analisar que Projetos como Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem metas sustentáveis e contribuem para o mercado de créditos de carbono global ao preservar ecossistemas , alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.