Atualmente, o mercado voluntário de créditos de carbono está em plena expansão, com um crescimento anual composto (CAGR) projetado de 25,3% de 2024 a 2032.
Segundo a Polaris Market Research & Consulting, o valor desse mercado deve saltar de US$ 1.908,41 milhões em 2023 para impressionantes US$ 14.560,17 milhões em 2032.
Esse crescimento reflete o aumento da demanda por créditos de carbono, impulsionado por metas de sustentabilidade corporativa, preferências dos consumidores por produtos sustentáveis e a crescente pressão regulatória para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE).

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Categoria de Energia nos mercados de créditos de carbono
A categoria de energia lidera o mercado, com grande participação em 2023, graças ao apoio regulatório robusto e aos avanços tecnológicos em energias renováveis, como solar e eólica.
Além disso, a América do Norte se destaca como a região com maior participação de mercado, beneficiada por uma infraestrutura madura e alto nível de conscientização entre investidores e consumidores.
A Ásia-Pacífico também mostra grande potencial, com crescimento acelerado previsto, impulsionado por políticas governamentais de apoio e expansão das iniciativas de energia renovável.
Os créditos de carbono voluntários desempenham um papel crucial na transição global para emissões líquidas zero.
Permitindo que empresas e organizações compensem suas emissões e invistam em projetos que reduzem ou eliminam o carbono da atmosfera.
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Projeto Mejuruá: Um Exemplo de Sustentabilidade
O Projeto Mejuruá, da BR ARBO, exemplifica a importância de iniciativas locais na dinâmica global do mercado de carbono.
Focado na restauração florestal na Amazônia, o projeto não apenas contribui para a captura de carbono, mas também fortalece o compromisso do Brasil com a sustentabilidade.
Se destacando como um modelo de como projetos de sequestro de carbono podem ser integrados com sucesso no mercado voluntário de créditos de carbono.
Por Ana Carolina Ávila