A parceria recente entre a Bayer e o Banco do Brasil, denominada CPR Preservação, visa transformar a relação dos agricultores com o meio ambiente, por meio de créditos verdes.

Incentivando práticas agrícolas sustentáveis e a conservação de florestas.

Baseado na Cédula do Produtor Rural Verde (CPR Verde), o programa oferece linhas de crédito para produtores que mantêm áreas de vegetação nativa, Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reservas Legais.

Alinhando a preservação ambiental com a viabilidade econômica.

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Valorização e preservação do Cerrado por meio de créditos verdes

Com o uso de uma metodologia desenvolvida pelo Banco do Brasil, as áreas preservadas são valoradas, gerando benefícios financeiros diretos para os produtores que adotam boas práticas ambientais.

O projeto piloto, que envolve 60 agricultores na região de Rio Verde, Goiás, foca no bioma do Cerrado, um dos mais ameaçados do país.

A iniciativa busca frear o desmatamento e promover a redução de emissões de gases de efeito estufa por meio da conservação das áreas naturais e do uso sustentável da terra.

O CPR Preservação está atrelado ao programa PRO Carbono da Bayer, que incentiva a adoção de práticas de agricultura regenerativa.

Como o uso de tecnologias de baixa emissão de carbono e o manejo adequado do solo.

O crédito verde serve como uma ferramenta de transformação, oferecendo aos agricultores meios para aumentar sua produtividade de forma sustentável.

Ao mesmo tempo em que ajudam a mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

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Integração com projetos de carbono: o exemplo do Projeto Mejuruá

Esse modelo de crédito sustentável está diretamente ligado a iniciativas de compensação de carbono, como o Projeto Mejuruá, da BR ARBO, que visa a recuperação de áreas degradadas na Amazônia.

Assim como a CPR Preservação, o Mejuruá integra práticas que favorecem a preservação da biodiversidade e a geração de créditos de carbono.

Fornecendo benefícios econômicos e ambientais, além de envolver comunidades locais e promover a sustentabilidade a longo prazo.

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Por Ana Carolina Ávila