Após lançar uma carta convocando um mutirão global pelo clima o presidente da COP30, André Corrêa do Lago, destacou que a preservação e a restauração de florestas estão entre as prioridades da presidência brasileira.

30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Conferência das Partes)
30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Conferência das Partes)

André Corrêa do Lago, destacou como grande pilares relevância o TFFF (Tropical Forest Forever Facility, ou Fundo para as Florestas Tropicais para Sempre). Isso seria como uma das várias alternativas para obtermos recursos para florestas tropicais. E é claro, que esse será um dos topicos apresentados na cúpula em Belém.

Ele enfatizou em seu discurso também o grande potencial da restauração de florestas no contexto do mercado de carbono.Podemos promover ações independentemente da aprovação por consenso de todos os países da ONU, no âmbito da COP, o que se torna cada vez mais difícil no contexto atual em que os EUA deixaram o acordo de Paris e vêm abertamente combatendo o multilateralismo.

“Uma coisa que o Brasil está fazendo e vai desenvolver na agenda de ação da COP30 é a iniciativa de “Unidos por nossas florestas”, disse Corrêa.

Em sua declaração disse que alguns encontros ja foram feitos entre os presidentes amazônicos, que terminou com declaração à qual se juntaram posteriormente os presidentes dos dois Congos, representantes da Indonésia, São Vicente e Grenadinas, que presidia a Celac.

“Lembrando sempre da urgência climática. Não adianta pensar no sistema ideal que vai funcionar daqui a 18 anos, porque a ciência está nos dizendo que temos poucos anos.

Como já temos as regras, vamos buscar propor certas soluções que permitam que a restauração seja incentivada. E há um mandado do balanço geral, do GST para isso, que é eliminar o desmatamento e aumentar significativamente a restauração”, completou em sua fala.

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Br Arbo e sua relevância no mercado de carbono

Nesse ínterim, é valido analisar que Projetos como Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem metas sustentáveis e contribuem para o mercado de créditos de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente como a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.

Por Camila Dutra