A China anunciou recentemente novas metodologias para seu mercado voluntário de carbono (VCM).
Incluindo projetos que envolvem o uso de gás de minas de carvão e iluminação eficiente de túneis rodoviários.
Essas metodologias serão implementadas sob a estrutura das Reduções Certificadas de Emissões da China (CCER), que foi relançada em janeiro de 2024 após uma pausa de seis anos para melhorar as regulamentações.
A iniciativa destaca o compromisso da China em fortalecer suas políticas de descarbonização e ampliar seu mercado de carbono.
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Impactos Potenciais do Mercado Voluntário de Carbono
As duas novas metodologias propostas pela China têm o potencial de gerar aproximadamente 4,8 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente em créditos de carbono anualmente.
Esse desenvolvimento posiciona o sistema CCER como uma ferramenta central para canalizar apoio financeiro a projetos de descarbonização. Incentivando a adoção de práticas mais sustentáveis em diversas indústrias.
A inclusão de novas metodologias aumenta a flexibilidade do mercado de carbono.
Permitindo que diferentes setores contribuam de forma significativa para a redução das emissões de gases de efeito estufa.
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Conexão com o Projeto Mejuruá na Amazônia
O avanço das metodologias de crédito de carbono na China oferece insights valiosos para iniciativas como o Projeto Mejuruá, que promove a preservação ambiental na Amazônia.
Assim como a China busca fortalecer seu mercado de carbono para apoiar projetos de descarbonização, o Projeto da BR ARBO pode se beneficiar ao adotar abordagens inovadoras e certificações robustas para maximizar seu impacto na preservação da floresta tropical.
O intercâmbio de conhecimentos e a adaptação de metodologias eficazes podem potencializar os resultados do projeto e contribuir para a sustentabilidade global.
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Por Ana Carolina Ávila