Recentemente, a startup suíça Carrot.eco, fundada por brasileiros, anunciou o lançamento de uma plataforma baseada em blockchain para tokenizar créditos de carbono.
Os créditos são obtidos a partir de resíduos orgânicos utilizados em compostagem.
Através desse sistema, a Carrot.eco pretende emitir NFTs de créditos de carbono, oferecendo um retorno de até 20% sobre o valor adquirido.
A startup está negociando com grandes empresas de tecnologia dos EUA e planeja disponibilizar esses tokens no mercado secundário via marketplaces de NFTs.
O valor dos criptoativos será calculado com base nos créditos de carbono gerados pela redução de metano e gás carbônico que seriam emitidos em aterros.
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Sobre a startup que entra no mercado de créditos de carbono
A Carrot.eco tem como foco inicial grandes geradores de resíduos, como indústrias alimentícias, restaurantes e supermercados, além de empresas de poda de árvores.
O CEO, Ian McKee, destacou que leis obrigam esses geradores a contratar empresas especializadas na destinação final do lixo, o que muitas vezes não inclui a reciclagem.
Com a plataforma blockchain, financiadores podem rastrear investimentos, garantindo transparência e auditoria aberta.
McKee estima que o mercado potencial do sistema possa atingir entre US$ 500 bilhões a US$ 1 trilhão nos próximos 10 a 15 anos.
Atualmente, a Carrot.eco colabora com oito pátios de compostagem e 1.880 empresas, incluindo hotéis, bares, shoppings e indústrias, que compartilharão os lucros da venda dos NFTs de crédito de carbono.
McKee ressalta que o sistema distribui os valores dos créditos tokenizados diretamente aos participantes da rede, promovendo uma cadeia de valor mais justa e sustentável.
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Créditos de carbono partem de iniciativas sustentáveis: Projeto Mejuruá
O desenvolvimento da Carrot.eco reflete uma tendência crescente de utilizar a tecnologia blockchain para iniciativas ambientais.
Destacando a importância da transparência e rastreabilidade no combate às mudanças climáticas e promoção de práticas sustentáveis.
O projeto Mejuruá está diretamente associado à geração de créditos de carbono.
O projeto da BR ARBO foca principalmente na proteção da Amazônia através do monitoramento e controle de atividades, especialmente aquelas que podem causar danos ambientais significativos.
Os créditos gerados assim como o da Carrot.eco, contribuem para a mitigação das mudanças climáticas.
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Por Ana Carolina Ávila