O Canadá está reposicionando suas políticas para enfrentar a crise climática e ao mesmo tempo, fortalecer sua competitividade econômica.

A chamada Estratégia de Competitividade de Carbono proposta pelo primeiro ministro Mark Carney, busca transformar a redução e o armazenamento de carbono em motores de crescimento.
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A ideia é usar o clima como oportunidade de inovação, em vez de apenas um custo regulatório.
O país avalia mudanças no sistema de precificação de carbono industrial, hoje alvo de divergências entre províncias.
Outra pauta é o ajuste de carbono na fronteira, que pode proteger a indústria canadense de importações mais poluentes, mas também aumentar tensões comerciais com os Estados Unidos.
Essas decisões vão moldar o espaço para investimentos em tecnologias limpas e determinar a confiança dos investidores no mercado canadense.
Além disso, o futuro do teto de emissões de petróleo e gás será decisivo para o setor energético.
O governo também busca reativar o financiamento de tecnologias limpas, ampliando incentivos fiscais e crédito para projetos inovadores, em um momento em que a competitividade global se define pela transição energética.
Paralelamente, o novo relatório Unearthing Value mostra como o capital natural pode ser um motor econômico subutilizado.
Mais da metade da economia mundial depende diretamente da natureza, mas os PIBs nacionais ainda não contabilizam plenamente os serviços ecossistêmicos.
Para o Canadá integrar a natureza na contabilidade e em políticas públicas é visto como um passo estratégico para atrair investidores.
Com a aproximação da COP30 e a pressão internacional por resultados concretos, o Canadá encara o desafio de alinhar crescimento econômico e ação climática.
Se conseguir equilibrar políticas internas, inovação tecnológica e valorização do capital natural o país pode se tornar referência em competitividade de baixo carbono.
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Projeto Mejuruá: Compromisso com o Meio Ambiente

O projeto Mejuruá tem como objetivo proteger a floresta amazônica e ajudar as comunidades locais.
E essa proteção vem por meio da conservação ambiental, ele gera créditos de carbono que contribuem para a redução das emissões de gases poluentes, promovendo o desenvolvimento sustentável na região.