Recentemente, as tecnologias de satélite e blockchain estão emergindo como soluções promissoras para os desafios de transparência e responsabilidade no mercado de carbono.

Um relatório destaca como essas inovações podem ser combinadas para melhorar o monitoramento ambiental e garantir a integridade dos créditos de carbono.

Esse relatório é resultado de uma colaboração entre a empresa de imagens da Terra Planet, a Carbify e o think tank European Carbon Offset Tokenization Association (ECOTA).

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Monitoramento e Conformidade com Regulações

Os satélites, conhecidos por fornecer dados em tempo real sobre a degradação ambiental, podem ser integrados ao blockchain para armazenar essas informações de forma descentralizada e segura.

Essa combinação permite a criação de contratos inteligentes, que podem ser usados para rastrear mudanças na cobertura florestal e garantir que os créditos de carbono estejam em conformidade com regulamentos.

Por exemplo com a nova norma europeia EUDR, que visa combater o desmatamento nas cadeias de suprimentos globais.

Apesar do potencial, a adoção da tecnologia blockchain no mercado de carbono enfrenta desafios significativos.

A complexidade da tecnologia, a falta de infraestrutura regulatória adequada e o alto consumo de energia são barreiras que precisam ser superadas.

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Relação com o Projeto Mejuruá

No Brasil, projetos como o Mejuruá, gerido pela BR ARBO, estão explorando o uso de tecnologias avançadas para melhorar a rastreabilidade e a transparência no mercado de créditos de carbono.

Ao integrar tecnologias de manejo sustentável, o Mejuruá está na vanguarda da sustentabilidade.

Se alinhando com as melhores práticas globais e contribuindo para a preservação da Amazônia enquanto promove o desenvolvimento econômico sustentável das comunidades locais.

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Por Ana Carolina Ávila