Recentemente, pesquisadores do Instituto Mamirauá, detectaram um aumento significativo de 0,6ºC por década na temperatura da superfície de lagos na Amazônia central.
O instituto é vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Esta tendência, identificada através de dados de satélite, está associada às mudanças climáticas globais, com um pico crítico observado na seca de 2023.
Quando a temperatura da água no lago Tefé superou os 40ºC, resultando na morte de 209 botos em apenas um mês.
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Impactos Devastadores da temperatura da Água
Durante a seca de 2023, a falta de nuvens, combinada com a baixa profundidade dos lagos e águas turvas, criou condições ideais para o aquecimento extremo das águas.
Essa situação gerou variações diárias de temperatura de até 13ºC, aumentando o estresse térmico dos animais.
Além disso, a falta de água potável para as comunidades ribeirinhas destacou a urgência em desenvolver soluções de armazenamento e tratamento de água, como cisternas e poços profundos.
Há necessidade urgente de adaptação. Incluindo a implementação de medidas como a construção de cisternas para armazenamento de água da chuva, bem como a distribuição de kits de tratamento de água.
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Os efeitos desse aquecimento são alarmantes, como evidenciado pela morte de 209 botos em um único mês devido à hipertermia.
A situação foi descrita como uma “tragédia” pelos pesquisadores, que destacam a vulnerabilidade dos mamíferos aquáticos a variações extremas de temperatura diária.
E à falta de refúgios térmicos durante períodos de calor intenso e águas rasas.
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Projeto BR Arbo: Solução Sustentável
No contexto da crise ambiental na Amazônia, a BR ARBO está implementando um projeto inovador de reflorestamento na região.
Este projeto visa restaurar ecossistemas degradados, buscando mitigar os efeitos das mudanças climáticas através da reintrodução de espécies nativas e aumento da cobertura vegetal.
A do projeto Mejuruá está alinhada com os objetivos globais de combate ao aquecimento global.
Promovendo práticas sustentáveis que fortalecem a biodiversidade e garantem a sustentabilidade dos recursos hídricos.
O projeto exemplifica um modelo de desenvolvimento sustentável crucial para a preservação da Amazônia.
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Por Ana Carolina Ávila