Em 2024, as empresas do Reino Unido estão aumentando seus investimentos em créditos de carbono, com um gasto médio de £ 20 milhões (aproximadamente US$ 25,7 milhões) por empresa, conforme revela uma pesquisa da Gallagher.
Apesar das preocupações sobre a integridade e eficácia dos créditos de carbono, a compensação continua sendo uma ferramenta valorizada para alcançar metas de descarbonização.
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Metas climáticas e Desafios dos créditos de carbono
A pesquisa mostra que 88% dos executivos de sustentabilidade em empresas britânicas com mais de 250 funcionários já adquiriram créditos de carbono, gastando em média £ 2 milhões por empresa.
Além disso, 96% desses executivos planejam aumentar suas compras de créditos de compensação e remoção de carbono no mercado voluntário.
Para 85% dos entrevistados, os créditos de carbono são considerados uma solução confiável para atingir metas de sustentabilidade, e 90% acreditam que desempenharão um papel crucial na meta do Reino Unido de alcançar zero emissões líquidas até 2050.
Apesar do entusiasmo, a pesquisa também destaca preocupações significativas.
Aproximadamente 27% dos entrevistados não têm um plano alternativo caso os projetos financiados por créditos de carbono não entreguem os resultados prometidos.
Além disso, apenas metade dos entrevistados possui seguro para seus créditos de carbono, levantando questões sobre a proteção contra possíveis falhas e fraudes no mercado.
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Relevância para o Projeto Mejuruá
Enquanto o mercado de créditos de carbono enfrenta críticas e desafios, a importância de projetos bem estruturados, como o Mejuruá da BR ARBO, torna-se evidente.
Mejuruá, dedicado ao reflorestamento na Amazônia, demonstra como investimentos em créditos de carbono podem promover a recuperação ambiental e apoiar comunidades locais.
A integridade e a eficácia dos projetos são fundamentais para garantir que os créditos de carbono realmente contribuam para a redução das emissões e para a preservação dos ecossistemas.
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Por Ana Carolina Ávila