Em um movimento histórico para o mercado voluntário de carbono, o JP Morgan liderou uma linha de crédito para a Chestnut Carbon, uma empresa dos EUA que gera créditos de remoção de carbono florestal.

Esse financiamento mostra como projetos de reflorestamento podem crescer com custos menores e mais acesso a recursos.
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Essa linha de crédito vai acelerar os projetos de reflorestamento da Chestnut, que plantam milhões de árvores para capturar carbono da atmosfera.
Segundo o diretor financeiro Greg Adams, o acordo é um modelo inovador que pode ser replicado para financiar mais iniciativas sustentáveis no setor de carbono.
O JP Morgan destaca que essa forma de financiamento permite que os desenvolvedores de projetos tenham mais sucesso e possam focar em entregar resultados reais na remoção de carbono.
O chefe global do Centro para Transição de Carbono do JP Morgan, Vijnan Batchu, afirmou que esse modelo é importante para o crescimento dos mercados de carbono e para a transição para uma economia mais verde.
A Chestnut Carbon atua principalmente no sudeste dos EUA, onde planta árvores nativas em terras agrícolas abandonadas, vendendo créditos de carbono gerados por esse processo.
A empresa fechou um acordo de longo prazo com a Microsoft para fornecer milhões de créditos ao longo dos próximos 25 anos, garantindo sustentabilidade e impacto ambiental positivo.
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Esse tipo de financiamento inovador é essencial para que o mercado voluntário de carbono continue crescendo, com preços competitivos e mais investidores.
Projeto Mejuruá

O Projeto Mejuruá, apoiado pelo empresário Gaetano Buglisi, promove a preservação da floresta amazônica com geração de créditos de carbono de alta integridade.
Localizado em uma área remota e rica em biodiversidade, o projeto combina conservação ambiental com impacto social, beneficiando comunidades locais.