Um estudo recente publicado na revista Nature Communications revelou padrões inéditos de enraizamento em plantas, desafiando a compreensão atual sobre a forma como os ecossistemas reagem as mudanças ambientais.
Essa descoberta pode transformar a forma como avaliamos o papel das plantas no ciclo do carbono.
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A pesquisa sugere que as plantas conseguem transportar e armazenar carbono fixo em profundidades maiores do que se imaginava até então.
Essa capacidade de armazenamento profundo é uma boa notícia, especialmente em um momento crítico em que os níveis de dióxido de carbono, na atmosfera atingiram seu ponto mais alto em 800 mil anos, conforme o “Relatório sobre o Estado do Clima Global” da Organização Meteorológica Mundial, divulgado em março de 2025.
Segundo Mingzhen Lu, professor assistente do Departamento de Estudos Ambientais da Universidade de Nova York e autor principal do estudo, entender onde as plantas criam suas raízes é fundamental.
“Raízes mais profundas podem significar um armazenamento de carbono mais seguro e duradouro, já que as condições severas em maiores profundidades dificultam a atividade de microrganismos que degradam matéria orgânica e liberam carbono para a atmosfera”, explica.
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Atualmente, as observações e modelos ecológicos se concentram principalmente em camadas rasas do solo, o que pode levar à subestimação desse mecanismo natural de fixação de carbono. Ao expandir o foco para incluir raízes profundas, a ciência pode revelar uma importante reserva de carbono que até agora passou despercebida.
Essa nova perspectiva abre caminhos para melhorar estratégias de conservação e manejo ambiental, reforçando a importância de proteger ecossistemas que promovem o armazenamento de carbono no solo de forma mais eficiente, contribuindo para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
Projeto Mejuruá: Br Arbo
O Projeto Mejuruá fica no estado do Amazonas, com foco na proteção da floresta pois está iniciativa promove o desenvolvimento sustentável por meios da conservação ambiental. Demonstrando que é possível alinhar preservação ambiental, valorização cultural e geração de renda na Amazônia.