O Comitê de Finanças do Senado dos EUA divulgou o texto final para a revisão dos créditos fiscais de energia limpa, incluindo o crédito 45Q, que tem sido fundamental para o crescimento da captura e armazenamento de carbono desde 2022.

Senado preserva em grande parte o crédito 45Q, mas preocupações com a inflação surgem

O texto traz várias medidas para incentivar projetos que capturam e removem carbono, mas não resolve todos os riscos, principalmente os efeitos da inflação.

Uma mudança importante é a igualação dos valores dos créditos para diferentes usos do CO2. Agora, tanto a recuperação aprimorada de petróleo quanto o armazenamento geológico terão créditos de até US$ 85 por tonelada.

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Para captura direta no ar, o crédito sobe para US$ 180 por tonelada. Essas mudanças devem ajudar várias empresas do setor, como a Occidental e outras que trabalham com tecnologias de captura e uso de carbono.

Por outro lado, o ajuste do crédito com base na inflação foi adiado de 2027 para 2028, o que preocupa investidores.

Com os custos para iniciar esses projetos já altos, esse atraso pode dificultar o retorno financeiro esperado. Especialistas alertam que a inflação já reduziu significativamente o valor real do crédito 45Q, tornando-o menos eficaz para incentivar novos investimentos.

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Projeto Mejuruá: Br Arbo

O Projeto Mejuruá no Amazonas, tem foco na preservação da floresta e no fortalecimento das comunidades tradicionais. A iniciativa promove o desenvolvimento sustentável por meio da gestão comunitária do território, e apoia as políticas que respeitam os direitos socioambientais. Unindo conservação ambiental e valorização sustentável.