O Vietnã está avançando na construção de um sistema financeiro multicêntrico, com foco em Da Nang como um centro de inovação financeira e um complemento verde para a tradicional Cidade de Ho Chi Minh.

Construindo o futuro financeiro internacional do Vietnã: por que um modelo de dois centros é importante
Construindo o futuro financeiro internacional do Vietnã: por que um modelo de dois centros é importante

A iniciativa, apoiada pelo Politburo e em processo de aprovação pela Assembleia Nacional, visa criar um modelo inspirado em exemplos globais, onde diferentes cidades desempenham funções financeiras complementares, maximizando vantagens regionais.

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Da Nang destaca-se pela sua localização estratégica no Corredor Econômico Leste-Oeste e infraestrutura avançada, incluindo porto de águas profundas, aeroporto internacional e parque tecnológico.

A cidade também possui um forte pipeline de talentos e custos operacionais competitivos, além de espaço físico e flexibilidade administrativa para promover programas-piloto e reformas rápidas, tornando-a ideal para testes regulatórios e inovação em finanças verdes.

O modelo proposto não busca competir, mas sim complementar a Cidade de Ho Chi Minh.

Da Nang pode liderar em áreas como finanças verdes, mercados de carbono, seguros climáticos e financiamento para commodities, além de oferecer um ambiente propício para o desenvolvimento do ecossistema de startups e investimentos em tecnologia. Isso ampliaria o alcance nacional do sistema financeiro vietnamita e fortaleceria sua resiliência.

Por fim, o sucesso do modelo de dois centros depende do reconhecimento das forças complementares de cada cidade.

Como ressaltou o especialista Rich McClellan, Da Nang não é apenas uma alternativa, mas uma parte essencial para o crescimento sustentável e a reclassificação do Vietnã como um mercado emergente globalmente respeitado.

O apoio político e o engajamento local tornam essa visão uma oportunidade real e estratégica para o futuro financeiro do país.

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Projeto Mejuruá: Sustentabilidade

A BR ARBO com o Projeto Mejuruá reforça a relevância da conservação da floresta amazônica como ativo estratégico para a agenda ESG. Conectando preservação ambiental com mecanismos econômicos como os créditos de carbono, a iniciativa fortalece a transição para uma economia mais sustentável e inclusiva.