O sistema governamental indiano incorporou medidas para solucionar o déficit de financiamento climático na nação.
Com a criação da Instituição Nacional de Financiamento Verde (INFG), conforme detalhado no relatório anual de 2024-25 da NITI Aayog, o governo da Índia pretende facilitar o acesso ao financiamento climático, além de impulsionar novos investimentos.

A estratégia vem como uma alternativa de superar o desafio de financiar as metas climáticas ousadas da nação, incluindo a neutralidade de carbono até 2070.
Sendo assim, a Índia precisa impulsionar fontes financeiras robustas para garantir uma transição econômica verde.
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Com isso em mente, espera-se que a INFG supra a lacuna de financiamento, atraindo novas fontes de capital verde, a fim de facilitar seu acesso.
O movimento consta com o apoio de instituições bancárias, como a Agência Indiana de Desenvolvimento de Energia Renovável (IREDA), sendo cuidadosamente estruturado.
Ademais, a nação está investindo em soluções como os Green Infrastructure Investment Trusts (InvITs) e a criação de um Fundo Climático em sua cidade financeira GIFT.
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A criação da INFG está alinhada aos compromissos climáticos da Índia, como a redução da intensidade das emissões do PIB, expansão da energia renovável e descarbonização de setores-chave, como cimento e alumínio.
Portanto, espera-se que a nova iniciativa mobilize mais recursos, necessários para a transição verde da Índia.
Caso seja bem-sucedida, a nação irá cumprir seus objetivos e se posicionará como modelo mundial na luta contra mudanças climáticas.
Relação com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.
Ana Carolina Turessi