Os créditos de biodiversidade são um instrumento econômico criado para financiar ações de conservação e restauração de ecossistemas.

Diante da perda acelerada de biodiversidade global, com estimativas que apontam que um milhão de espécies estão ameaçadas de extinção nas próximas décadas.

Esse mecanismo surge como uma solução para atrair investimentos voltados à proteção da natureza.

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Créditos de Biodiversidade: Definição e Funcionalidade

Créditos de biodiversidade são instrumentos econômicos usados para financiar atividades que promovem a conservação e restauração de ecossistemas.

Assim como os créditos de carbono, esses créditos são gerados a partir de iniciativas de proteção ambiental.

Com o valor de cada crédito sendo equivalente a uma área de terra conservada ou restaurada por um determinado período de tempo.

De acordo com um relatório da The Nature Conservancy, é preciso investir entre US$ 598 bilhões e US$ 824 bilhões adicionais anualmente até 2030 para reverter a crise da biodiversidade.

Com o Quadro Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal estabelecido em 2022, que busca mobilizar US$ 200 bilhões por ano até 2030, os créditos de biodiversidade surgem como uma solução inovadora para preencher essa lacuna.

Empresas privadas, governos, ONGs e instituições financeiras estão entre os principais compradores desses créditos.

Estima-se que o mercado global de créditos de biodiversidade possa atingir US$ 2 bilhões até 2030 e US$ 69 bilhões até 2050, segundo o Fórum Econômico Mundial.

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Projeto Mejuruá no Brasil conserva a Amazônia

No Brasil, iniciativas como o Projeto Mejuruá, da BR ARBO, desempenham um papel semelhante ao conectar a conservação ambiental com benefícios econômicos.

Gerando créditos a partir da conservação de uma reserva na floresta amazônica.

O projeto contribui diretamente para a preservação da Amazônia, enquanto promove desenvolvimento sustentável e oportunidades para as comunidades locais.

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Por Ana Carolina Ávila