Na terceira semana de setembro, os governos do Brasil e da França assinaram quatro acordos de cooperação científica focados em biodiversidade e sustentabilidade na Amazônia.

A cerimônia de assinatura ocorreu após as reuniões do grupo de trabalho de Pesquisa e Inovação do G20, realizadas em Manaus, no Amazonas.

Os acordos foram firmados entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), todos vinculados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) do Brasil.

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Acordos de Cooperação e Investimentos na Amazônia

Com um investimento total de cerca de € 6 milhões, os projetos contemplarão áreas prioritárias, como biodiversidade, estudos climáticos, inteligência artificial e ciências sociais.

Osvaldo Moraes, diretor do departamento de clima e sustentabilidade do MCTI, destacou a importância de conhecer melhor a biodiversidade amazônica. E a necessidade de ações para sua proteção diante das mudanças climáticas.

Além dos acordos, foi inaugurado o Centro Franco-Brasileiro de Biodiversidade Amazônica, que visa promover pesquisas conjuntas entre os dois países na região amazônica.

O centro, que não possui sede física, já recebeu um financiamento inicial de € 700 mil do governo francês e será dirigido por um conselho binacional, composto igualmente por membros brasileiros e franceses.

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Conexão com o Projeto Mejuruá com o centro

O centro terá como objetivo fomentar o desenvolvimento de processos e tecnologias voltadas para a bioeconomia na Amazônia, fortalecendo a cooperação internacional na região.

Essas iniciativas científicas estão alinhadas com projetos como o Mejuruá, desenvolvido pela BR ARBO, que também busca promover a sustentabilidade na Amazônia.

Por meio da restauração florestal e da geração de créditos de carbono.

O apoio internacional, como o proveniente dos acordos entre Brasil e França, é fundamental para fortalecer essas ações e contribuir para a preservação da biodiversidade amazônica.

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Por Ana Carolina Ávila