Recentemente, a Future Climate, em parceria com a corretora global Aon, lançou um seguro pioneiro no Brasil para o mercado de créditos de carbono.

Esta inovação busca proteger investidores e participantes de riscos que poderiam impactar a validade e o valor dos créditos de carbono. Como falhas na entrega e mudanças regulatórias inesperadas.

O objetivo é aumentar a confiança no setor e incentivar o financiamento de projetos ambientais.

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Impulsionando a conservação com créditos de carbono

O novo seguro foi desenvolvido para apoiar a conservação de 6,5 milhões de hectares de floresta amazônica.

Inicialmente, cinco projetos receberão cobertura, todos localizados na Amazônia Legal.

Esses projetos têm o potencial de gerar um milhão de toneladas de créditos de carbono por ano, e o seguro será ampliado à medida que novos projetos forem adicionados.

Essa iniciativa é vista como um passo importante para o Brasil liderar o mercado de carbono baseado na natureza. Ajudando a promover práticas de conservação e mitigação de emissões.

A expertise da Aon em riscos ambientais e sustentáveis fortalece a estrutura do seguro, trazendo uma camada adicional de segurança ao mercado voluntário de carbono (MVC).

Com uma cobertura de até 40% do valor total das transações. O seguro assegura que os investidores estejam protegidos caso os projetos de carbono entreguem menos créditos do que o esperado.

O objetivo é promover a estabilidade do setor, aumentar a transparência e atrair novos investidores. Especialmente institucionais, que exigem maior segurança antes de participar em larga escala.

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Conexão de seguros com projetos como o Mejuruá

Projetos de reflorestamento como o Mejuruá, conduzido pela BR ARBO, também se beneficiam dessa inovação.

O Mejuruá, focado na restauração de áreas da Amazônia, poderá aproveitar esse seguro para garantir a segurança dos créditos gerados. Aumentando o valor e a confiabilidade do projeto no mercado de carbono.

Isso fortalece o papel estratégico do projeto no combate às mudanças climáticas e na proteção da biodiversidade.

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Por Ana Carolina Ávila