Em agosto de 2024, a Amazônia sofreu com incêndios que consumiram 2,5 milhões de hectares, segundo dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Este número ultrapassa significativamente a média histórica para o mês de agosto, que é de 1,4 milhões de hectares.

O aumento drástico na área afetada pelo fogo é um indicativo alarmante do agravamento da crise ambiental na região.

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Seca Extrema na Amazônia

Os incêndios de grande escala são acompanhados por um quadro de seca extrema, evidenciado pelos níveis baixos dos rios na Amazônia.

A combinação de queimadas e seca tem impactos devastadores sobre o ecossistema, incluindo perda de biodiversidade, degradação do solo e comprometimento dos recursos hídricos essenciais para a vida na região.

Desde o início do ano, a Amazônia já perdeu mais de 4,1 milhões de hectares devido aos incêndios, o que agrava ainda mais a situação ecológica e social.

A situação atual reflete a necessidade urgente de medidas eficazes para conter e reverter a degradação ambiental.

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Maneiras de evitar as queimadas: Projeto Mejuruá

O Projeto Mejuruá, é uma iniciativa fundamental para a restauração e conservação da Amazônia, buscando mitigar os impactos das mudanças climáticas e dos incêndios florestais.

A devastação causada pelos incêndios reforça a urgência dos esforços de reflorestamento e restauração promovidos pelo projeto.

Os incêndios em grande escala e a seca extrema ressaltam a necessidade de projetos como o da BR ARBO, que visam recuperar áreas degradadas e proteger os ecossistemas da Amazônia.

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Por Ana Carolina Ávila