Na Semana do Clima de Nova York, 34 países anunciaram o Roteiro de Ação para o Financiamento Florestal.

A iniciativa quer reduzir o déficit anual de 66,8 bilhões que ainda limita os esforços contra o desmatamento em nações tropicais.
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O projeto foi desenvolvido em parceria com o Brasil e conta com apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
O roteiro se destaca por ser a primeira estrutura global que une países do Norte e Sul globais em torno de uma agenda comum para o financiamento florestal.
A proposta vai além das promessas e busca estratégias práticas e atrativas para investidores, alinhadas à COP30 e à Declaração dos Líderes de Glasgow.
Entre as medidas propostas estão novos instrumentos financeiros, aumento da demanda por créditos florestais de alta integridade, incentivo a bioeconomia, financiamento de cadeias produtivas livres de desmatamento, reformas fiscais e uso de títulos soberanos verdes.
A expectativa é mobilizar bilhões de dólares por ano até 2030 e alguns países já começaram a aplicar o isto.
A Costa Rica e a Guiana destinam créditos de carbono a iniciativas indígenas de conservação, o Quênia aposta em madeira sustentável, o Brasil amplia crédito rural climático e o Uruguai lançou título soberano atrelado ao desmatamento.
No setor privado, a Coalizão Financeira para Restauração e Bioeconomia prometeu US$ 4,5 bilhões.
Com a COP30 no horizonte, esse roteiro pode se tornar um marco para transformar ambição em capital real para a natureza.
Se der certo, pode mostrar que conservação e desenvolvimento econômico podem caminhar juntos.
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Projeto Mejuruá: Créditos de Carbono

O projeto Mejuruá é uma iniciativa importante que ajuda a conservar a floresta amazônica no Brasil, que é apoiada pelo empresário Gaetano Buglisi.
Ele protege grandes áreas de floresta nativa, evitando o desmatamento e contribuindo para a captura de carbono.
Além disso o projeto gera créditos de carbono que podem ser vendidos para empresas interessadas em compensar suas emissões.