O Zimbábue pode arrecadar até US$ 16,64 milhões com a nova regulamentação de comércio de créditos de carbono, que visa garantir mais transparência e justiça no financiamento climático.

Segundo dados do Registro Voluntário dos EUA, o país já emitiu mais de 31 milhões de créditos por 27 projetos, com um saldo restante de quase 8,7 milhões.
As novas regras determinam que 30% da receita gerada pelos créditos de carbono será destinada ao governo, totalizando US$ 16,64 milhões com base no valor atual dos créditos.
Essa parcela será dividida entre o Ministério das Finanças, a Autoridade de Mercados de Carbono do Zimbábue e conselhos distritais rurais, beneficiando diretamente as comunidades locais.
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Washington Zhakata, diretor de gestão de mudanças climáticas, explicou que essa divisão é justa e ajuda a garantir que as comunidades que abrigam os projetos se beneficiem dos recursos naturais, além de promover a adaptação às mudanças climáticas.
Ele também destacou que o novo sistema proíbe negociações fora do registro oficial do país, com penalidades severas para quem descumprir a lei.
Além disso, a regulamentação reserva 2% dos créditos para uma conta de amortecimento, que funciona como um seguro para riscos como incêndios florestais, e 1% dos créditos emitidos são automaticamente aposentados.
Essas medidas reforçam a segurança e integridade do sistema de créditos de carbono do Zimbábue.
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A BR ARBO, com seu projeto Mejuruá, mostra pra gente como preservar a Amazônia pode gerar benefícios climáticos e econômicos. A conservação florestal fortalece o mercado global de carbono e apoia as práticas mais sustentáveis.