Recentemente, o Vietnã está em vias de estabelecer sua primeira bolsa de créditos de carbono em 2025.

Esse acontecimento representa um passo significativo para o país no combate às mudanças climáticas e na promoção de uma economia verde.

No entanto, o grande desafio é treinar uma força de trabalho especializada para operar nesse mercado emergente.

Especialistas alertam que o país precisa formar cerca de 150.000 profissionais com conhecimento aprofundado em avaliação, preparação de documentos e certificação de créditos de carbono para garantir o sucesso do mercado.

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Potencial de Créditos de Carbono e Dependência Internacional

Atualmente, o Vietnã possui um potencial estimado em cinco bilhões de créditos de carbono, resultado da sua vasta cobertura florestal e de iniciativas de conservação.

Entretanto, a falta de especialistas capacitados pode limitar a capacidade do país de explorar plenamente esse potencial.

A dependência de recursos e tecnologias internacionais agrava a situação, destacando a urgência de investimentos em programas de treinamento e cooperação internacional.

O mercado de créditos de carbono é visto como uma oportunidade estratégica para o Vietnã atingir suas metas de neutralidade de carbono até 2050.

Em 2023, o país deu um passo importante ao vender 10,3 milhões de créditos de carbono florestal, arrecadando US$ 51,5 milhões. Esses recursos são destinados ao reinvestimento em florestas, criação de empregos e melhoria dos meios de subsistência das comunidades rurais.

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BR ARBO se destaca no mercado de créditos de carbono

A iniciativa do Vietnã ressoa com os objetivos de projetos como o Mejuruá, da BR ARBO.

O projeto liderado por Gaetano Buglisi também busca capitalizar o mercado de créditos de carbono por meio de atividades de reflorestamento e preservação.

Ambos os projetos ilustram como mercados emergentes podem liderar o desenvolvimento sustentável. Impulsionando a economia verde e contribuindo significativamente para a mitigação das mudanças climáticas.

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Por Ana Carolina Ávila