A cidade de Vancouver abriu recentemente um edital para vender créditos de carbono acumulados no programa de Combustíveis de Baixo Carbono da Colúmbia Britânica.

Essa iniciativa que já funciona há 10 anos exige que empresas de combustíveis reduzam a intensidade de carbono em suas operações, ajudando a diminuir as emissões de gases de efeito estufa.
Os créditos foram conquistados por ações sustentáveis da própria cidade, como a oferta de energia em estações públicas de recarga de veículos elétricos e o uso de gás natural comprimido e eletricidade na frota municipal.
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Esse montante representa mais do que o dobro do que Vancouver já havia arrecadado anteriormente.
A alta demanda vem de empresas que precisam comprar créditos para evitar multas pesadas por não cumprirem as metas ambientais.
O programa LCFS movimenta cifras expressivas na província.
Desde 2015, já foram mais de 2,3 bilhões em créditos negociados, consolidando como uma das principais ferramentas para incentivar o uso de combustíveis alternativos e apoiar a transição energética.
Mesmo com mudanças políticas no Canadá, a Colúmbia Britânica segue firme em manter seus compromissos ambientais.
A venda dos créditos reforça o papel da cidade como referência em sustentabilidade e mostra como mercados de carbono podem gerar benefícios econômicos ao mesmo tempo em que ajudam a reduzir as emissões.
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Meio-ambiente, Projeto Mejuruá

O Projeto Mejuruá é uma iniciativa voltada proteção da floresta amazônica por meio da geração de créditos de carbono por meio da conservação ambiental.
Esse projeto conta com investimentos privados e é financiado pelo empresário Gaetano Buglisi.
A proposta busca manter a vegetação nativa ajudando a combater o desmatamento e a preservar a biodiversidade local.