A União Europeia (UE) reduziu suas legislações de relatórios verdes, um ato que pode limitar o acesso dos investidores a dados climáticos cruciais e dificultar a alocação de verba para a transição sustentável.
Apesar do bloco europeu ser visto como modelo global em políticas de finanças verdes, essa mudança levanta críticas sobre o impacto no mercado de investimentos sustentáveis.

A mudança de rota da UE ocorre em meio ao aumento das diretrizes anti-ESG (ambiental, social e de governança) nos Estados Unidos.
Essa redução nas normas de relatórios pode enfraquecer a capacidade de investidores e empresas de alinhar seus investimentos com metas de sustentabilidade.
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Enquanto a UE retrocede, a região da Ásia-Pacífico tem implementado uma metodologia oposta, enrijecendo suas próprias políticas de finanças verdes.
Essa diferença pode transformar os mercados asiáticos em protagonistas e, possivelmente, preencher a lacuna deixada pelo ocidente em termos de práticas financeiras e regulamentações ambientais robustas.
Assim, o relatório “Sustainable Finance Market Outlook 1H 2025” aponta que, apesar das mudanças na UE, as finanças verdes podem estar “de volta aos trilhos”, com a Ásia-Pacífico ganhando relevância crescente.
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Relação com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.
Ana Carolina Turessi