As florestas da União Europeia por muitos anos atuaram como importantes sumidouros de carbono mas estão perdendo sua capacidade de absorver carbono da atmosfera.

Cientistas e ambientalistas estão soando o alerta a redução na absorção de carbono pode comprometer as metas climáticas do bloco especialmente no contexto do Acordo de Paris.
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Estudos recentes mostram que a capacidade das florestas europeias de capturar carbono está estagnada ou em declínio.
E isso está ligado a diversos fatores como o envelhecimento das árvores, secas frequentes, pragas e incêndios florestais cada vez mais comuns.
Esses impactos, agravados pelas mudanças climáticas, enfraquecem o papel das florestas como aliadas na luta contra o aquecimento global.
Com a previsão de aumento nas emissões agrícolas e industriais em alguns países membros, cresce a pressão para que a UE adote medidas urgentes.
Especialistas defendem o reflorestamento com espécies mais resistentes, melhor manejo das áreas florestais existentes e investimentos em soluções naturais para restaurar a capacidade de sequestro de carbono.
A Comissão Europeia já reconheceu o desafio e discute incluir metas mais rigorosas de reflorestamento e conservação nos planos nacionais de clima e energia.
No entanto, ambientalistas apontam que as ações ainda são insuficientes e lentas, considerando a urgência imposta pela crise climática.
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Garantir que as florestas voltem a desempenhar um papel de destaque no ciclo do carbono é fundamental para que a Europa alcance a neutralidade climática até 2050.
Projeto Mejuruá: Br Arbo

O Projeto Mejuruá é uma iniciativa voltada para a proteção da floresta amazônica e a geração de créditos de carbono por meio da conservação ambiental.
A proposta busca manter a vegetação nativa em pé ajudando a combater o desmatamento e a preservar a biodiversidade local.