Apesar de se posicionar como líder na expansão do mercado financeiro sustentável, o Japão enfrenta desafios que colocam seu destaque em risco.
O Japão se consolidou como protagonista na expansão do mercado financeiro sustentável, com uma meta de títulos de transformação verde, totalizando 150 trilhões de ienes ao longo de 10 anos.
A intenção é financiar a descarbonização da economia japonesa, principalmente nos setores mais poluentes, como petróleo, aviação e transporte marítimo.
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O governo japonês fechou o primeiro acordo de financiamento verde do mundo em fevereiro de 2024, seguido de mais quatro emissões de títulos, totalizando US$ 580 bilhões. Isso marca um passo significativo na transição.
Os recursos são direcionados, majoritariamente, para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias verdes, como energia de hidrogênio e armazenamento de baterias.
Contudo, a jornada encontra desafios.
Dentre os obstáculos enfrentados, destaca-se o tipo de financiamento que os títulos de transição oferecem.
Com a dificuldade de classificar os projetos sustentáveis, os investimentos ficam entre “verdes” e “cinzas”, causando desconfiança quanto a eficácia dos projetos.
Sendo assim, a falta de padrão claro para a definição dos projetos gera críticas sobre o mercado financeiro verde japonês, diminuindo, portanto, sua atratividade.
Além disso, a falta de investidores internacionais também se tornou um desafio que precisa ser contornado.
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A diferença nas taxonomias de sustentabilidade entre o Japão e outras nações dificulta o engajamento dos investidores estrangeiros.
Assim, o governo japonês tenta superar os desafios aumentando a transparência e alinhando suas taxonomias com as de outros países, como a da União Europeia, além de promover mais educação sobre o conceito de financiamento verde.
Portanto, ao superar as incertezas do mercado, o Japão pode promover uma base de investidores mais ampla e garantir o crescimento do mercado, fomentando a descarbonização dos setores da nação.
Sendo assim, um transição econômica sustentável garante o desenvolvimento verde global e auxilia na mitigação de mudanças climáticas, fomentando a sustentabilidade global.
Com isso em mente, a BR ARBO Gestão Florestal, liderado por Gaetano Buglisi, investe na sustentabilidade e no benefício do planeta por meio do projeto Mejuruá.
Por Ana Carolina Turessi