A remoção de carbono está se tornando uma das soluções mais valorizadas no mercado de créditos de carbono, apontando crescimento de 50% entre 2023 e 2024.

O crescimento aponta uma mudança de foco, com os investidores priorizando a remoção de carbono ao invés de apenas reduzir ou evitar emissões.

Os projetos que removem carbono da atmosfera, como reflorestamento, estão sendo impulsionados no mercado, apresentando alta de preços em relação às iniciativas que evitam ou reduzem emissões.

Essa inovação foi causada, principalmente, pela crescente conscientização de que esses créditos apresentam maior transparência e credibilidade, aumentando, portanto, a confiança dos investidores.

Sendo assim, por mais que não há diferença atmosférica entre as emissões evitadas ou removidas, as remoções se tornaram mais populares por questões de reputação.

Leia: Créditos de Carbono: Sustentabilidade e Rentabilidade

Contudo, a redução de emissões oferece benefícios ambientais mais imediatos, já que muitas oportunidades de redução podem ser implementadas agora, enquanto as remoções exigem mais tempo para serem escaladas.

Com isso, o ideal para se alcançar um futuro de neutralidade de carbono é financiar iniciativas de redução de emissões, em conjunto com as remoções.

Estudos indicam que, para alcançar a transição para um mundo sem emissão, será necessário um investimento entre US$ 2 trilhões e US$ 6 trilhões adicionais em financiamento climático anualmente.

Assim, é necerrário investimentos financeiros privados e públicos para atingir o objetivo.

Portanto, o mercado de carbono precisa equilibrar as duas abordagens para garantir um impacto climático real e duradouro.

Sendo assim, o investimento sustentável garante o desenvolvimento verde global e auxilia na mitigação de mudanças climáticas, fomentando a sustentabilidade global.

Saiba mais: Coreia Investe para Descarbonizar seu Setor Industrial

Com isso em mente, a BR ARBO Gestão Florestal, liderado por Gaetano Buglisi, investe na sustentabilidade e no benefício do planeta por meio do projeto Mejuruá.

Por Ana Carolina Turessi