O governo de Sindh no Paquistão, lançou uma nova iniciativa de comercialização de créditos de carbono focada no reflorestamento nas margens do rio Indo.

Comercialização de créditos de carbono para restaurar áreas ribeirinhas

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A iniciativa pública privada busca gerar receita e recuperar a biodiversidade perdida em áreas ribeirinhas afetadas por uso irregular e usurpação de terras florestais.

Apesar de possuir grandes extensões de florestas, manguezais e pastagens, Sindh enfrentava desafios significativos com a ocupação ilegal dessas áreas, o que prejudicava o equilíbrio ambiental da região.

Graças a uma intervenção do Tribunal Superior de Sindh as terras florestais foram regularizadas e incluídas em um registro oficial de direitos, abrindo caminho para a implementação do projeto.

A estratégia envolve o plantio de espécies nativas, como acácias e prosopis, visando o sequestro de cerca de 20 milhões de toneladas de CO₂ equivalente ao longo de um ciclo de 22 anos.

O projeto não só contribuirá para a mitigação das mudanças climáticas como também ajudará a preservar a biodiversidade local e impedir invasões e atividades agrícolas indevidas nas áreas protegidas.

Após a aprovação do conselho de políticas da Unidade de Parcerias Público-Privadas, as obras para o reflorestamento deverão começar em breve.

Sindh demonstra que é possível aliar desenvolvimento econômico, proteção ambiental e cumprimento das metas climáticas por meio de iniciativas que valorizam seus recursos naturais.

A expectativa é que com a verificação e certificação dos créditos por órgãos reguladores, o projeto impulsione a participação da província no mercado internacional de carbono.

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Projeto Mejuruá: Compromisso com o Meio Ambiente

Projeto Mejuruá é um projeto financiado pelo empresário Gaetano Buglisi.

A geração de créditos de carbono é usada como ferramenta para proteger a floresta amazônica fazendo com que o carbono permaneça estocado nas árvores e convertido em créditos vendidos no mercado voluntário.

Essa iniciativa mostra como a preservação da floresta pode se transformar em benefício real para o clima.