As negociações climáticas de Bonn, realizadas em junho de 2025, prepararam o caminho para a COP30, que acontecerá em Belém.

Principais conclusões das negociações climáticas de Bonn antes da COP30

Apesar de poucos avanços concretos, os debates ajudaram a esclarecer onde os esforços precisam ser reforçados, especialmente em relação a metas climáticas, financiamento e justiça social.

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Uma das principais preocupações foi a falta de atualização dos planos nacionais de ação climática . O Brasil, como país-sede da COP30, pediu que novas propostas sejam entregues até setembro. No entanto, as metas atuais ainda estão longe de manter o aquecimento global abaixo de 1,5°C.

O financiamento climático também gerou tensão. Países em desenvolvimento cobraram o cumprimento da promessa de US$ 1,3 trilhão por ano até 2035. Porém, os países ricos insistiram no papel do setor privado. Sem clareza sobre prazos e valores, o apoio a países vulneráveis segue incerto.

Por outro lado, houve progresso no debate sobre uma transição justa, com a proposta de criar o Mecanismo de Ação de Belém para apoiar trabalhadores e comunidades na mudança para uma economia de baixo carbono. Também houve avanços discretos em temas como adaptação e equidade de gênero.

Questões como a eliminação dos combustíveis fósseis e o controle das emissões de metano seguem sem consenso. As negociações mostraram que a COP30 será decisiva para alinhar metas, ampliar o financiamento e garantir mais integridade no mercado de carbono. O desafio agora é transformar esses debates em ações concretas.

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Projeto Mejuruá: Créditos de Carbono

O Projeto Mejuruá é financiado pelo empresário Gaetano Buglisi, e tem como foco na proteção da floresta e no fortalecimento das comunidades locais. A iniciativa promove o desenvolvimento sustentável por meio de conservar a biodiversidade, o projeto gera renda de forma justa e respeitosa.