O mercado de carbono cresceu muito em 2025. Só no primeiro semestre, 95 milhões de créditos foram aposentados, o maior número já registrado.

As empresas estão pagando mais por créditos de melhor qualidade, mostrando que agora o foco está no impacto real e não apenas na quantidade.
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Créditos de remoção de carbono estão em altos e eles são vistos como mais duráveis e eficazes. O número de remoções compradas dobrou em relação a 2024, e os preços subiram mais de 3 vezes. Empresas buscam projetos como reflorestamento, biochar e soluções com menor risco de reversão.
A qualidade virou uma prioridade pois a metade dos créditos comprados em 2025 tinham notas altas, segundo a agência Sylvera. Isso mostra que os compradores estão mais exigentes, usando ferramentas melhores para escolher projetos confiáveis e que realmente ajudam o clima.
Projetos baseados na natureza, como plantio de árvores, continuam valorizados, mas ainda são poucos no mercado. Por isso, cresce também o interesse por créditos ligados a tecnologias, como captura de metano e eficiência energética. Esses projetos são mais fáceis de escalar.
Por fim, o mercado está mais transparente. Empresas estão falando mais abertamente sobre suas ações climáticas. Com novas regras chegando, como o CORSIA para aviação, o mercado voluntário está ficando mais parecido com o mercado de conformidade. A confiança e a qualidade estão se tornando o novo padrão.
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Projeto Mejuruá: Créditos de Carbono

O Projeto Mejuruá fica no estado do Amazonas, com foco na proteção da floresta e no fortalecimento das comunidades locais e promove o desenvolvimento sustentável por meio da gestão comunitária do Além de conservar a biodiversidade, o projeto gera renda de forma justa e respeitosa com a cultura local, mostrando que é possível aliar preservação ambiental.