Um estudo recente revela como o aumento da temperatura na Amazônia está afetando negativamente a capacidade das comunidades microbianas de consumir metano, um potente gás de efeito estufa.

A pesquisa, liderada por Júlia Brandão Gontijo da USP, destaca a potencial transformação de áreas anteriormente vistas como sumidouros de metano em fontes deste gás devido ao aquecimento global.

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Metodologia da Pesquisa

O estudo analisou comunidades microbianas em solos de várzeas e florestas de terra firme da Amazônia, simulando condições de seca e inundação em diferentes temperaturas.

Os resultados mostraram uma redução de 70% na capacidade de consumo de metano nas florestas de terra firme com o aumento da temperatura, em contraste com a estabilidade observada nas várzeas.

Esses resultados têm implicações significativas para as políticas de mitigação das mudanças climáticas.

Sugerindo a necessidade urgente de políticas que preservem a floresta amazônica para manter sua função como sumidouro de metano.

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Ação da BR ARBO na Amazônia

A BR ARBO, comprometida com a sustentabilidade e a gestão de créditos de carbono, está atenta às descobertas sobre os ciclos de metano. Principalmente, suas implicações para as políticas de compensação de carbono.

O projeto Mejuruá pode integrar essas novas informações em suas práticas e projetos, visando maximizar a eficiência dos sumidouros de carbono.

Esse estudo reforça a importância de políticas públicas que incentivem a preservação da Amazônia para manter sua capacidade de absorver gases de efeito estufa e ajudar a combater as mudanças climáticas.

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Por Ana Carolina Ávila