Imagens recentes do Programa de Observação da Terra da União Europeia (Copernicus ECMWF) mostram a expansão da fumaça das queimadas na Amazônia e no Pantanal, afetando o Sul e Sudeste do Brasil.
O início antecipado das queimadas sazonais no Brasil e na Bolívia tem resultado em uma quantidade impressionante de fumaça se espalhando por toda a América do Sul.

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Dados Alarmantes sobre as queimadas
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de janeiro a julho de 2024, foram registrados 4.696 focos de incêndio no Brasil. Um aumento de 11% em relação ao mesmo período em 2020.
A situação é particularmente alarmante na Amazônia, onde julho teve o maior número de focos de queimadas em duas décadas, com 11.145 registros. Esses números representam um aumento de 93% em relação ao ano passado e 111% acima da média dos últimos 10 anos.
O desmatamento na região, apesar de estar em queda, ainda é significativo, com alertas elevados para áreas desmatadas em julho.
Em resposta, o governo federal mobilizou 890 profissionais, incluindo Forças Armadas e órgãos ambientais, além de liberar R$ 137 milhões para o combate aos incêndios.
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Proteção da Amazônia pelo Projeto Mejurá
A crise das queimadas ressalta a importância de iniciativas como o Projeto Mejurá, que visa restaurar áreas degradadas e promover práticas de uso sustentável da terra.
A BR ARBO, responsável pelo projeto, busca enfrentar os desafios do desmatamento e das queimadas através de técnicas avançadas de reflorestamento e manejo sustentável.
A colaboração com projetos como o Mejurá é crucial para enfrentar as crises ambientais e avançar em direção a uma maior sustentabilidade e resiliência ecológica no Brasil.
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Por Ana Carolina Ávila