A plataforma de créditos de carbono Puro.earth apontou que atingiu a meta de emissão de mais de 1 milhão de Certificados de Remoção de CO₂ (CORCs), representando mais de 1 milhão de toneladas de carbono removido da atmosfera.

A meta foi atingida após um crescimento significativo no mercado nos últimos meses.

A Puro.earth foi fundada em 2018 e adquirida pela Nasdaq em 2021. Ela visa conectar fornecedores de tecnologias de carbono negativo com instituições que buscam mitigar suas pegadas de carbono.

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A plataforma emite CORCs para empresas que removem CO₂ da atmosfera e o armazenam a longo prazo, por pelo menos 100 anos. As instituições participantes podem adquirir esses certificados para compensar suas emissões.

No ano passado, a Puro.earth atingiu um total de 500.000 CORCs, e o número dobrou em 2025. A organização prevê emitir seu próximo milhão de CORCs até o final do primeiro semestre de 2026.

Jan-Willem Bode, presidente da Puro.earth, destacou que atingir 1 milhão de remoções de CO₂ é apenas o início da jornada, com o objetivo de continuar oferecendo créditos de carbono eficazes e de alta qualidade.

Dentre os métodos de remoção populares, destacam-se o Carbono Armazenado Geologicamente (GSC), a Captura Direta de Ar (DACCS) e o Biochar, que representam mais de 34% das emissões.

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Em suma, o mercado de CDR (Carbono Duração Durável) tem crescido com o apoio de grandes empresas como Microsoft, Google e Frontier Buyers, além de setores dependentes de combustíveis fósseis, como aviação e fabricação de aço, refletindo um crescente interesse por alternativas de remoção de carbono.

Relação com o Projeto Mejuruá

Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental. 

Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.

Ana Carolina Turessi