Na conjuntura atual do aumento de esforços para combater as mudanças climáticas, o comércio de carbono se revela como uma solução crucial para mitigar as emissões de gases poluentes.

As instituições estão cada vez mais implementando créditos de carbono em suas iniciativas verdes, utilizando essas novas metodologias para gerenciar riscos, impulsionar a eficiência e cumprir com as regulamentações.

As negociações de carbono oferecem uma abordagem para as empresas comprarem e venderem seus créditos, cada um representando a remoção de uma tonelada de CO₂ da atmosfera.

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Dentre as categorias do mercado, destaca-se o Sistema de Comércio de Emissões (ETS), regulamentado pelo governo, e os Mercados Voluntários de Carbono (VCM), no qual instituições e indivíduos negociam créditos de forma voluntária para atingir metas sustentáveis.

Assim, além de ser um instrumento de conformidade, os mercados também garantem lucratividade.

Empresas que investem em créditos de carbono de alta qualidade podem reduzir riscos regulatórios e melhorar suas credenciais ambientais, sociais e de governança (ESG). Além disso, as instituições com créditos sobrando, podem monetizar suas iniciativas e reinvestir em tecnologias mais limpas.

Porém, o mercado de carbono ainda enfrenta obstáculos para seu sucesso definitivo, como volatilidade de preços, complexidade burocrática e restrições de liquidez nos mercados voluntários.

Com isso em mente, para investir no setor, as empresas devem adotar uma metodologia estruturada, utilizando instrumento de gerenciamento de risco e plataformas digitais para garantir transparência e eficácia das emissões.

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Em suma, o futuro do mercado de carbono está em rápida evolução, com inovações tecnológicas e uma maior integração de mercados.

Sendo assim, as instituições que se adaptarem de forma rápida terão vantagem no comércio dos créditos, além de terem uma oportunidade financeira significativa para a transição para uma economia de baixo carbono.

Relação com o Projeto Mejuruá

Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental. 

Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.

Ana Carolina Turessi