As florestas de mangue do Paquistão têm potencial para gerar entre 20 milhões e 50 milhões por ano com a venda de créditos de carbono.

As florestas de mangue do Paquistão podem gerar US$ 50 milhões em mercados de carbono

O destaque vai para o Projeto Delta Blue Carbon criado em 2015 em parceria entre o governo da província de Sindh e a Indus Delta Capital.

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A iniciativa já resultou em 40 milhões em créditos de carbono vendidos e tem potencial para gerar bilhões em receitas nas próximas décadas com a restauração e proteção de mais de 350 mil hectares de manguezais.

Mesmo regiões com áreas menores de floresta, como o Baluchistão, com pouco mais de 4 mil hectares, fazem parte da estratégia nacional de crescimento no mercado de carbono.

O plano do Paquistão é expandir os projetos para novas regiões costeiras, reforçando a economia local e contribuindo para a luta contra as mudanças climáticas.

Os manguezais são ecossistemas-chave porque conseguem capturar até quatro vezes mais carbono que florestas comuns.

Isso os torna essenciais para a mitigação climática e altamente valorizados no mercado global de carbono.

Além disso, ajudam a proteger o litoral contra erosão, inundações e oferecem abrigo para diversas espécies marinhas.

O ministro reforçou que preservar esses ecossistemas é também uma questão de sobrevivência para as comunidades costeiras.

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Por isso, os programas de reabilitação e conservação continuam sendo prioridade, tanto por seus benefícios econômicos quanto ambientais.

Projeto Mejuruá

O Projeto Mejuruá é uma iniciativa importante na Amazônia que protege áreas de floresta nativa e gera créditos de carbono através da conservação ambiental.

Financiado pelo empresário Gaetano Buglisi, o projeto ajuda a evitar o desmatamento, promovendo a preservação da natureza e oferecendo apoio as comunidades locais para um desenvolvimento sustentável e justo.