Apesar da conjuntura política global instável, o mercado de títulos verdes continua crescendo, com perspectiva de alcançar US$ 1 trilhão em 2025, segundo previsão da Moody’s Ratings.
O mercado de títulos verdes tem como objetivo promover recursos monetários aos projetos de cunho sustentável, posicionando-se como um instrumento crucial no combate às mudanças climáticas.

Os títulos verdes são uma forma de dívida gerada por instituições, com o compromisso de direcionar os recursos arrecadados para projetos verdes.
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As empresas também podem emitir seus próprios títulos para garantir a transparência e eficácia sobre o uso.
Com e recente eleição de Donald Trump, a política apresentou-se volátil e, com isso, teme-se uma queda do incentivo à práticas sustentáveis e, assim, inércia no mercado de comercialização de títulos verdes.
A América do Norte já experimenta uma baixa devido à redução do financiamento federal para energia limpa, mas o setor privado ainda contribui significativamente.
Contudo, a Moody’s prevê que os títulos verdes dominem o mercado, alcançando US$ 620 bilhões.
Este crescimento está relacionado ao impulso por políticas de apoio, iniciativas do setor privado e a redução dos custos de tecnologias verdes.
O continente europeu continua sua liderança neste setor, com previsões de US$ 465 bilhões, fomentadas pela implementação do Padrão Europeu de Obrigações Verdes.
A Ásia-Pacífico também ganhou destaque, com foco em transição energética.
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Já na América Latina e Caribe, espera-se que o mercado seja impulsionado pela COP30 no Brasil.
Portanto, embora o mercado de títulos verdes enfrente problemáticas, como a volatilidade política e a necessidade de mais transparência, a tendência de crescimento permanece forte. Assim, os títulos verdes continuam sendo uma parte essencial do financiamento global para um futuro mais verde e resiliente.
Sendo assim, o investimento em títulos verdes garante o desenvolvimento verde global e auxilia na mitigação de mudanças climáticas, fomentando a sustentabilidade global.
Com isso em mente, a BR ARBO Gestão Florestal, liderado por Gaetano Buglisi, investe na sustentabilidade e no benefício do planeta por meio do projeto Mejuruá.
Por Ana Carolina Turessi