O Projeto de Lei do Veneno, recentemente aprovado pelo Congresso Nacional, flexibiliza as restrições ao uso de agrotóxicos no Brasil, o que ameaça a biodiversidade.

Incluindo substâncias proibidas na União Europeia, como mancozeb e atrazina.

Especialistas alertam que essa legislação ameaça a biodiversidade da Amazônia e a saúde das comunidades indígenas e ribeirinhas.

Ricardo Theophilo Folhes, do Centro de Estudos Avançados da Amazônia, destaca a contaminação duradoura do solo e da água.

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Lei ameaça biodiversidade na Amazônia

A nova lei atribui exclusivamente ao Ministério da Agricultura a aprovação de agrotóxicos, enfraquecendo o papel dos órgãos de saúde e meio ambiente.

Suely Araújo, do Observatório do Clima, critica a nova regulamentação, que permite o uso de substâncias cancerígenas sem uma análise de risco adequada.

Larissa Mies Bombardi, da Universidade de São Paulo, aponta o aumento de 78% no consumo de pesticidas nos últimos dez anos, especialmente na Amazônia. E os graves problemas de saúde associados a esses químicos.

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A nova legislação promove o uso de agrotóxicos perigosos, ameaçando a biodiversidade da Amazônia e as comunidades locais.

Organizações de defesa ambiental e especialistas continuam a pressionar por regulamentações mais rigorosas para proteger a Amazônia e a saúde pública.

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Papel da BR ARBO na Amazônia

O projeto Mejuruá atua na proteção da Amazônia implementando estratégias avançadas de monitoramento de reservas.

Através de tecnologias inovadoras de manejo sustentável e análise de dados, o projeto da BR ARBO identifica áreas vulneráveis e monitora atividades agrícolas, dificultando o uso ilegal de pesticidas.

Além disso, promove a conscientização e capacitação de comunidades locais, incentivando práticas agrícolas sustentáveis.

Essas ações são essenciais para preservar a biodiversidade única da região e garantir a saúde dos ecossistemas amazônicos a longo prazo.

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Por Ana Carolina Ávila