A União Europeia pode ter uma nova meta climática para 2040 com cortes profundos nas emissões de gases de efeito estufa.

Para alcançar esse objetivo a União Europeia pode voltar a usar os créditos internacionais de carbono um instrumento que havia sido deixado de lado anos atrás.
Essa decisão marca uma mudança importante na forma como o bloco pretende lidar com a crise climática.
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Os créditos de carbono podem ser uma ferramenta poderosa se forem aplicados com critérios claros e é essencial garantir a integridade ambiental e o alinhamento com o Acordo de Paris.
Quando bem utilizados, esses créditos ajudam países em desenvolvimento e oferecem às indústrias europeias uma forma mais flexível de reduzir suas emissões.
A proposta da UE prevê limites para o uso desses créditos, permitindo uma participação complementar, sem substituir os esforços internos.
O foco está em apoiar projetos sustentáveis fora da Europa, principalmente em países do Sul Global, promovendo uma transição climática mais justa e equilibrada.
Com essa nova política a União Europeia pode se tornar uma das principais compradoras de créditos de carbono internacionais, ganhando destaque nos mercados globais.
Isso colocaria a UE em uma posição de liderança no desenvolvimento de um mercado de carbono mais integrado e regulado globalmente.
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Para que o plano funcione é fundamental garantir transparência, credibilidade e benefícios reais para as comunidades envolvidas nos projetos.
Projeto Mejuruá

O Projeto Mejuruá é uma iniciativa de conservação florestal localizada na região amazônica, financiada pelo empresário Gaetano Buglisi.
E seu objetivo principal é proteger evitar o desmatamento e gerar créditos de carbono da florestalnativa amazônica.
Além de contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa, o projeto também apoia o desenvolvimento sustentável das comunidades locais.