No dia 5 de setembro, em comemoração ao Dia da Amazônia, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) realizou uma série de atos em 18 estados brasileiros.

A mobilização teve como foco reivindicar ações emergenciais para combater os incêndios na floresta. E ajudar as populações afetadas pela seca na Amazônia, considerada a mais grave da história recente.

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Seca histórica e aumento das queimadas na Amazônia

De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), a seca entre 2023 e 2024 é a mais intensa registrada na região.

Estados como Acre e Rondônia já declararam emergência, enquanto rios como o Negro e Solimões no Amazonas enfrentam níveis críticos de vazante.

O número de focos de incêndio também aumentou drasticamente, com um crescimento de 140% até junho de 2024, em comparação ao ano anterior.

Além dos atos, o MAB lançará um manifesto em defesa da Amazônia, assinado por mais de 200 organizações, redes e parlamentares.

O documento denuncia a atuação de grandes empresas do agronegócio, mineração e energia na degradação ambiental da região. Responsabilizando-as pelos incêndios e desmatamentos que colocam em risco o futuro do planeta.

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Medidas urgentes: importância do projeto Mejuruá

O movimento exige ações imediatas do governo, como a distribuição de água potável, alimentos e medicamentos, além de reforço no combate às queimadas.

Também será lançada uma campanha para apoiar as populações atingidas pela seca, com foco em assistência emergencial.

Projetos como o Mejuruá, que visam a restauração florestal e a redução de emissões de carbono, são essenciais para combater a crise ambiental e proteger a Amazônia de futuros desastres.

A ação da BR ARBO demonstra como ações sustentáveis podem promover tanto a recuperação ambiental quanto o desenvolvimento econômico da região.

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Por Ana Carolina Ávila