O seminário de abertura e consulta, “Restauração de Áreas Alagáveis e outros Importantes Ecossistemas Amazônicos”, realizado em 12 de agosto, marcou o início do esforço para a restauração ecológica e mitigação das mudanças climáticas na Amazônia.
O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, lançou o projeto.
Essa é uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO
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Objetivos do Projeto na Amazônia
O projeto visa restaurar 18 grandes territórios na Amazônia, incluindo florestas alagáveis e mangues ao longo da costa do Pará e na região do Médio Solimões, Amazonas.
A iniciativa tem como metas principais evitar a emissão de 10 milhões de toneladas de gases de efeito estufa, proteger a biodiversidade, promover a segurança alimentar e geração de renda para as comunidades tradicionais extrativistas.
O projeto contará com um investimento de US$ 5,6 milhões (cerca de R$ 27 milhões) via Fundo Global do Meio Ambiente (GEF).
O projeto inclui um cronograma detalhado com entregas planejadas, que contemplam a capacitação de pelo menos 1.600 participantes, a troca de conhecimentos entre cientistas e comunidades tradicionais, e a elaboração de protocolos de restauração para as florestas alagáveis.
O seminário, realizado tanto online quanto presencialmente no campus do Instituto Mamirauá em Tefé (AM), contou com a presença de líderes comunitários, técnicos, pesquisadores e autoridades.
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Relação da Amazônia com o Projeto Mejurá
A iniciativa do Instituto Mamirauá se alinha com o propósito do projeto Mejurá, que também foca na restauração ecológica e no fortalecimento das práticas sustentáveis.
Assim como o projeto da BR ARBO, a restauração das áreas alagáveis da Amazônia visa a preservação ambiental, a promoção da resiliência das comunidades locais e a contribuição para o mercado global de compensação de carbono.
A integração de ambas as iniciativas reforça o compromisso com a conservação da biodiversidade e a mitigação das mudanças climáticas, ampliando o impacto positivo em nível global.
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Por Ana Carolina Ávila