A agricultura é essencial para a sobrevivência humana, mas também está entre os setores que mais contribuem para as emissões globais de gases de efeito estufa.
As terras agrícolas também tem potencial para mitigar as mudanças climáticas, especialmente por meio do sequestro de carbono no solo.
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A Agreena, empresa de tecnologia agrícola da Dinamarca, criou a plataforma AgreenaCarbon, que transforma esse potencial em realidade.
O programa incentiva agricultores a adotarem práticas regenerativas como plantio direto e culturas de cobertura que armazenam carbono no solo. Através de tecnologia e verificação por terceiros, esses resultados são convertidos em créditos de carbono que podem ser vendidos para gerar renda nas fazendas.
O processo funciona da seguinte forma: agricultores cadastram suas propriedades, a plataforma avalia o estoque de carbono atual e, após a implementação das novas práticas, mede a diferença com auxílio de sensoriamento remoto, modelagem científica e amostragem física do solo.
Após auditoria, os créditos são emitidos e comercializados no marketplace da Agreena, com cada certificado representando uma tonelada de CO2 equivalente removida ou evitada.
Esse modelo conecta ciência, tecnologia e mercado, criando uma alternativa econômica viável à agricultura convencional, que historicamente tem priorizado produtividade em detrimento da saúde do solo.
A tokenização dos créditos, baseada em dados específicos de cada propriedade, garante credibilidade e transparência, o que fortalece o mercado voluntário de carbono.
Estudos mostram que as práticas incentivadas pela Agreena podem sequestrar toneladas de CO2 por hectare ao ano, dependendo do solo, clima e métodos usados.
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Essa variação natural reforça a importância de sistemas robustos de monitoramento, reporte e verificação.
Com base nesses dados específicos e verificáveis, o programa da Agreena prova que a agricultura sustentável pode ser financeiramente atrativa, ambientalmente eficaz e cientificamente confiável.
Br Arbo: Créditos de Carbono
O Projeto Mejuruá valoriza os conhecimentos tradicionais, estimulando práticas sustentáveis que geram renda sem prejudicar o meio ambiente. Além de proteger a biodiversidade, o Mejuruá contribui para a captura de carbono, apoiando o combate às mudanças climáticas.