No primeiro semestre de 2024, o Brasil enfrenta um cenário preocupante com o registro de 13.489 focos de incêndios na Amazônia no primeiro semestre de 2024.
Marcando o pior número em duas décadas e um aumento alarmante de 61% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Esses dados, divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), contrastam com a queda no desmatamento na região, que diminuiu 42% em relação ao ano passado.
Este aumento significativo de incêndios é visto como um desafio crítico para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que assumiu o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030.
O cenário é atribuído em parte às mudanças climáticas, exacerbadas por uma seca severa que impactou a região no ano anterior, tornando a vegetação mais suscetível a queimadas.
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Causa dos Incêndios
Romulo Batista, porta-voz do Greenpeace Brasil, destacou que a maioria dos incêndios é causada pela ação humana.
Especialmente para a limpeza de terras visando a expansão agrícola.
Essa prática, além de contribuir para os incêndios, representa uma ameaça significativa à biodiversidade e ao equilíbrio ecológico da região.
Além da Amazônia, os incêndios florestais também atingiram níveis alarmantes no Pantanal e no Cerrado, biomas localizados ao sul da Amazônia.
No Pantanal, por exemplo, houve um aumento de 2.018% nos primeiros seis meses de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior, evidenciando um padrão preocupante de degradação ambiental em diferentes partes do país.
A crise dos incêndios na Amazônia também a urgência de investimentos em soluções sustentáveis e resilientes.
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Importância de Projetos sustentáveis: projeto Mejuruá
Neste contexto crítico, iniciativas como o projeto Mejuruá assumem um papel crucial.
Projetos de restauração florestal sustentável como o da BR ARBO buscam revitalizar áreas degradadas, promover a biodiversidade e criar oportunidades econômicas sustentáveis para as comunidades locais.
Ao investir em práticas que regeneram ecossistemas e envolvem as populações locais, o projeto contribui para um desenvolvimento mais equitativo e resiliente para o futuro.
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Por Ana Carolina Ávila