Empresas nos Estados Unidos querem construir oleodutos de carbono para ajudar a reduzir a poluição gerada na produção de etanol.

Como vai funcionar a construção dos oleodutos?
Esses dutos vão levar o gás para locais onde ele pode ser armazenado com segurança no subsolo. Assim as usinas de etanol podem receber incentivos do governo como o crédito 45Q, que paga até US$ 85 por tonelada de carbono capturada. E um outro incentivo vai ser o 45Z que ajuda produtores que conseguem deixar o etanol mais limpo.
O primeiro oleoduto de carbono dos EUA foi feito nos anos 1970 e hoje já existem mais de 8.500 km de dutos mas o governo estima que até 154.000 km serão necessários até 2050. Além dos dutos, o carbono também pode ser transportado por barcos, trens e caminhões, claro tudo dependendo do local de armazenamento.
Mesmo com poucos acidentes graves, ainda há muita preocupação com a segurança. Monte Shaw, diretor de uma associação de biocombustíveis, disse:
“Operamos gasodutos de CO₂ neste país há 40 anos. Nunca houve perda de vidas — o histórico é muito bom. Algumas pessoas realmente têm dúvidas sobre segurança. Outras usam isso como desculpa porque são contra os oleodutos.”
Em 2020, aconteceu um acidente grave no estado do Mississippi um oleoduto se rompeu e liberou gás por quatro horas e cerca de 200 pessoas foram evacuadas e 45 ficaram feridas. Alguns moradores contaram que até hoje têm dores de cabeça e problemas respiratórios. Depois disso, o governo aplicou multas milionárias na empresa responsável.
No final do governo Bidennforam criadas novas regras de segurança para oleodutos, que seriam as mais fortes do mundo. Tristan Brown disse:
“Esses novos requisitos vão tornar o transporte de carbono muito mais seguro.”
Mas quando Trump assumiu ele suspendeu as novas regras.
Projeto Mejuruá:

O Projeto Mejuruá tem uma responsabilidade muito grande e tornar a economia brasileira mais sustentável. Ele fica localizado em uma das maiores florestas do mundo, a Amazônia, e é um projeto totalmente financiado pelo empresário Gaetano Buglisi.
Ele age por meio da geração de créditos de carbono através da proteção da floresta com ações sustentáveis e que desenvolvem o meio ambiente.